domingo, 2 de março de 2014

A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses).


Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico formada em Guarulhos em 1990, inicialmente tinha o nome de Utopia. O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró (Jumento Celestino), brega (Bois Don't Cry), heavy metal (Débil Metal), pagode (Lá Vem o Alemão), música mexicana (Pelados em Santos), reggae (Onon Onon) e vira (Vira-Vira). A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses). Tiveram um sucesso meteórico. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo vendeu mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante comprovado pela ABPD1 . Com letras bem-humoradas, o álbum lançou os "Mamonas" ao estrelato nacional. Porém, em março de 1996, no auge da carreira, a banda foi vítima de um acidente aéreo fatal sobre a Serra da Cantareira, o que ocasionou a morte de todos os seus integrantes. Utopia Em março de 1989, Sérgio Reoli, ao trabalhar na Olivetti, conhece Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio é baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não se interessava em música, preferindo desenhar aviões. Contudo, ao ver Sérgio e Bento ensaiarem em sua casa, Samuel se interessou pela música e passou a tocar baixo elétrico. Estava formada, assim, a "cozinha", com baixo, guitarra e bateria. Os três formaram o grupo Utopia, especializado em "covers" de grupos como Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Rush, entre outras. Em um show, em julho de 1990, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da plateia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda. Por meio de Dinho, entrou o quinto integrante da banda, o tecladista Júlio Rasec. O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de cem cópias: A Fórmula do Fenômeno. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia que faziam nos ensaios para se divertirem eram mais bem recebidas pelo público do que "covers" e músicas sérias. Gradualmente, foram apresentando nos shows algumas paródias musicais, com receio da aceitação do público. O público, porém, aceitava muito bem as músicas escrachadas. O Utopia percebeu a chave para o sucesso da banda. Por meio de um show em uma boate em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio(mesmo empresário da banda de Santos Charlie Brown Jr.). Gravaram duas músicas, Pelados em Santos e Robocop Gay, e decidiram mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, Mamonas Assassinas do Espaço, criado por Samuel Reoli e reduzido para Mamonas Assassinas.  A banda enviou uma fita demo com as músicas Pelados em Santos, Robocop Gay e Jumento Celestino para três gravadoras, entre elas Sony Music e EMI. Rafael Ramos, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir a uma apresentação do grupo em 28 de abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas. Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os Mamonas saíram em uma exaustiva turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingo Legal, Programa Livre, Domingão do Faustão e Xuxa Park. Tocavam cerca de oito vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$50 mil e R$ 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias. Em 1992, quando eram o Utopia, os integrantes tentaram tocar no Estádio Paschoal Thomeo (conhecido como Thomeozão), em Guarulhos. Foram, porém, expulsos pelo dirigente do estádio, considerando que a banda nunca iria fazer sucesso devido a seu nome. Em janeiro de 1996, já como Mamonas, os cinco lotaram o estádio. Esse show ficou marcado por vídeos amadores que monstram o momento em que Dinho senta no palco e começa a fazer um desabafo, onde diz que nunca se deve deixar de acreditar. Pois os Mamonas sempre tiveram o sonho de tocar ali (no Thomeozão) tiveram a porta fechada na cara, não desistiram e naquele dia eles lotavam a "casa". O logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de ponta-cabeça, formando assim um M e um A de "Mamonas Assassinas". Dois veículos da empresa alemã são citados nas canções: em "Pelados em Santos", a Volkswagen Brasília, e em "Lá vem o Alemão", a Volkswagen Kombi. Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de março de 1996. Acidente e fim trágico A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses). após show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, prefixo PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremetida, matando todos que estavam no avião. O enterro, no dia 4 de Março no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos-SP, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs (em algumas escolas, até mesmo não houve aula por motivo de luto). O enterro também foi transmitido na televisão, com canais interrompendo sua programação normal . O acidente A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1º de março de 1996, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, onde chegou às 15h45. No dia 2 de março de 1996, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36. A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, estimando a decolagem para as 15h00. Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41. O pouso em Brasília ocorreu às 17h52. A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O voo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidade, eles estava com muito medo por que era a primeira vez que eles decolaram de jatinho. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR). A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas provas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada. Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu. A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou "setor norte". Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento. No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W. Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local. Nota adicional Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo. A 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira. Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo. A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção em todo o Brasil, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Botafogo e Flamengo. Polêmica religiosa Em 8 de abril de 2013, foi divulgado na internet um polêmico vídeo gravado durante culto do deputado federal e pastor Marco Feliciano, então presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, afirmando que o acidente que causou a morte dos integrantes da banda foi provocado por Deus. Para o pastor, a banda "tocou na santidade das crianças", pois, por causa das suas músicas, "as crianças estavam falando palavrões". Ainda segundo o religioso, o vocalista Dinho "era da igreja Assembleia de Deus em Guarulhos" e "se vendeu ao diabo pelo vil dinheiro". Por fim, ao descrever o que teria sido a vingança de Deus contra a banda, Feliciano disse que "o avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus, lá na Serra da Cantareira, ao invés de virar para um lado, o manche tocou para o outro. O anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes nas bocas das nossas crianças"6 . O pai de Dinho, Hildebrando Alves Leite, processou Marcos Feliciano por danos morais, em Brasília. Segundo Hidelbrando, Dinho não pertencia a nenhuma religião, sendo seu pai católico e sua mãe evangélica. Dinho teria sido criado sob o catolicismo e, apesar de religioso, não era praticante. Mamonas e os aviões Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma certa relação com aviões. Quando adolescente, Samuel costumava desenhar aviões. No final dos anos 80, Sérgio, Bento e Samuel formaram a banda Ponte Aérea, que depois se tornaria Utopia. Todos os integrantes do grupo moravam perto do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. No disco homônimo do grupo Mamonas Assassinas, há um agradecimento a Santos Dumont "Por ter inventado o avião, se não a gente ainda estaria indo mixar o disco a pé". Um trecho da música 1406 cita um avião. "Você não sabe como parte um coração/ Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião" Existem registros em que Dinho cita o cantor norte-americano Ritchie Valens, conhecido pela música La Bamba, morto em um acidente aéreo em 03 de Fevereiro de 1959. Em um vídeo Júlio e Dinho cantam a música Donna de Ritchie Valens. Durante uma entrevista ao Top 20 MTV, à época comandado pela apresentadora Cuca, Dinho afirmou que os Mamonas Assassinas não lançariam um segundo disco "Vamos fazer um show no interior e nós vamos de monomotor, você já ouviu falar em La Bamba?". Em algumas oportunidades o vocalista chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo. As brincadeiras com um possível acidente era constante, e diversas brincadeiras com a morte foram registradas. Em uma entrevista dada em 1996, Sergio disse: “O avião em que costumávamos viajar caiu em Brusque, Santa Catarina, em novembro. Morreram três pessoas. Falha humana. O cara que vendeu as camisetas da banda em Porto Seguro, Bahia, bateu com o carro depois do show e também embarcou”. No dia 02 de Março de 1996, o tecladista Júlio disse a um amigo cabeleireiro que havia sonhando com um acidente de avião. O depoimento foi gravado e teve muita repercussão na época. 10 E se o acidente não tivesse acontecido? Segundo o programa SBT Reporter, exibido em 2011, os Mamonas estavam prestes a se separar. Segundo a reportagem, Dinho, já havia acertado sua saída do Mamonas Assassinas para ingressar na carreira de humorista de TV11 12 13 . Na semana em que a reportagem foi ao ar, Célia Alves, mãe de Dinho, negou que o filho deixaria o grupo.  "Acho que ele (Dinho) estaria fazendo carreira solo. Eu acredito que eles durariam mais uns dois anos, porque o Dinho tinha um projeto com o Tom Cavalcante que não ia envolver o grupo e os caras ficaram com ciúme" — Hildebrando Alves, pai de Dinho Formação Dinho (Alecsander Alves) - vocais e violão Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra e violão Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria Júlio Rasec (Júlio César) - teclados, backing vocals e vocais Discografia 1992: A Fórmula do Fenômeno Álbum de Estúdio 1995: Mamonas Assassinas Coletânea 1998: Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua Álbum Ao Vivo 2006: Mamonas ao Vivo Videografia 1996: MTV na Estrada (relançado em DVD em 2004) 2002: Show Ao Vivo (Arquivo Familiar) CineArts 2008: Por Toda Minha Vida - Mamonas Assassinas 2009: Mamonas, o Doc 2011: Mamonas para sempre Bibliografia 1996: Mamonas Assassinas: Bla Bla Bla - A Biografia Autorizada 1996: O Último Voo - Investigação Sem Limites 1997: Pitchulinha - Minha Vida Com Dinho, Até que os Mamonas Nos Separem 1997: O Breve Voo de Longas Asas 2005: Mamonas Na Chaminé Prêmios Troféu Xuxa Hits 1995 Prêmio SBT de Música 1995 - Revelação Troféu Imprensa 1996 - Revelação do Ano 15 Troféu Imprensa 1996 - Melhor Música (Pelados em Santos) Números e Estatísticas No início, os Mamonas Assassinas cobravam oito mil reais por apresentação. Em fevereiro de 1996, esse valor já tinha subido para 70 mil (o mais alto cachê para bandas brasileiras, à época). Fizeram cerca de 190 shows em 180 dias . Eles só não se apresentaram nos estados do Acre e do Tocantins. Enquanto vivos, a EMI facturou cerca de R$80 milhões com a banda. 9o Lugar na lista de artistas que mais faturaram no ano de 1995 com R$ 275.000,0018 Recordes Recorde brasileiro de vendas num só dia: 25 mil exemplares em 12 horas19 . Disco de estréia mais vendido da história da música brasileira com Mamonas Assassinas. Recorde Mundial: Disco que mais vendeu em menos tempo: Mamonas Assassinas com 1,8 milhão de cópias, em menos de um ano. O álbum Mamonas Assassinas ocupa a 9a posição dos discos mais vendidos da história, no Brasil. 2a Maior Audiência da História do SBT - “Domingo Legal” apresentado por Gugu Liberato, chegou a picos de 47 pontos com a matéria dos “Mamonas Assassinas”23 . Legado "Eles fizeram sucesso sendo eles mesmos" Rick Bonadio . Muita gente se pergunta como o Mamonas conseguiu atingir tanto sucesso entre todas as faixas etárias e sociais da nossa população , mesmo com músicas "politicamente incorretas" que não deveriam tocar em rádios, por conta dos palavrões (e mesmo sendo formada pelos mesmos integrantes do "fracassado" grupo Utopia), e como se tornaram ídolos do público infantil. Segundo a crítica especializada, a fórmula de sucesso do grupo estava calcada em letras de humor escrachado e músicas ecléticas, de apelo pop, que parodiavam estilos diferentes, como rock, heavy metal, brega e até o vira português, entre outros. Para Rafael Ramos, produtor musical que descobriu os Mamonas, “tinha muita coisa estourando na época, mas ninguém fazia algo tão engraçado. O que veio depois era cópia. Eles eram muito carismáticos e, além disso, chegaram antes de muita gente”26 . Outra questão levantada é qual o legado deixado por eles, já que as letras de suas músicas eram apelativas - como a de Robocop Gay, que sofreu duras críticas de grupos LGBTs29 - e mesmo sofrendo duras críticas da mídia especializada, e mesmo sendo tachados de ridículos e palhaços da música pela crítica especializada. Para muitos, a alegria e o humor irreverente, marcas do comportamento de seus jovens integrantes, liderados pela comédia natural do vocalista, aliado a letras irreverentes, figurinos exóticos e performance estilo pastelão, foi o legado deixado pelo grupo.  "Os Mamonas Assassinas foram os maiores heróis de carne e osso que o Brasil já teve. Heróis em cima do palco, onde tocavam sem reclamar até três vezes por noite. Heróis fora do palco, nas nossas casas, onde nos alegravam com suas músicas bacanas e suas piadas debochadas." — Ivan Finotti, jornalista Homenagens Este artigo ou se(c)ção cita uma ou mais fontes fiáveis e independentes, mas ela(s) não cobre(m) todo o texto (desde janeiro de 2013). Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes e inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, conforme o livro de estilo. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. No mesmo ano do acidente fatal com os integrantes do Mamonas Assassinas, o grupo de pagode Só Pra Contrariar, liderado por Alexandre Pires, gravou uma música intitulada Tributo aos Mamonas homenageando a banda. Os também paulistas Titãs dedicaram seu álbum Acústico MTV de 1997 aos Mamonas Assassinas35 . Em 1999, os Titãs regravariam o sucesso "Pelados em Santos" no álbum de covers As Dez Mais. A banda paulistana 365 compôs a música "Manhã de Domingo", presente no disco "Do Outro lado do Rio" (2005), em homenagem aos Mamonas. Vale lembrar que, quando ainda se chamavam Utopia, os Mamonas abriram vários shows para o 36537 . O cantor Barrerito compôs a música Avião Assassino em homenagem ao quinteto de Guarulhos38 . Os Mamonas Assassinas - e a Brasília Amarela - são citados na canção Festa da Música Tupiniquim, do disco Quebra-Cabeça de Gabriel o Pensador39 . Dinho é citado na música Todas Elas Juntas Num Só Ser, de Lenine40 . Trechos das músicas dos Mamonas são citados em um trecho da música Pré-Sal, do disco Sei, de Nando Reis 41 42 A Turma da Mônica fez a história "Mamonamania" pouco antes do acidente. Em outra história, Mônica conhece o grupo Azeitonas Assassinas, que toca uma versão de "Pelados em Santos": "Mina… seu jumento é da hora… mas como ele demooora…" Em uma história, o Professor Pardal tenta espantar um bando de gatos tocando "Babonas Rebeldes".Os Mamonas voltam do além em um episódio da Mega Liga MTV de VJs Paladinos, desenho animado da MTV Brasil, para impedir o vilão Roberto Leal. A canção "Robocop Gay" foi incluída na trilha sonora da telenovela Caminhos do Coração (2007/2008), da Rede Record, como tema do personagem Danilo, interpretado por Cláudio Heinrich. No dia 10 de julho de 2008 a Rede Globo exibiu o especial Por Toda Minha Vida, em homenagem ao grupo. O programa bateu o recorde de audiência do horário, com 26 pontos de média no IBOPE. O especial foi reprisado no dia 10 de Março de 2010, além de ter sido lançado em DVD pela Globo Marcas/Som Livre em 2009. A torcida do Internacional canta uma paródia da música "Pelados em Santos" em jogos de seu time, versão esta posteriormente repetidas por outras torcidas, como as do Remo, Flamengo,América Futebol Clube (Teófilo Otoni), Bahia, Ceará e Estrela do Norte Futebol Clube/ES, além do Pesqueira Futebol Clube, que disputou a série A do Campeonato Pernambucano de Futebol em 2013. Até a escola de samba da Mangueira fez paródia da canção com "Manto sagrado verde e rosa.43 No Carnaval de 2011, 15 anos após o trágico acidente, a banda foi homenageada pela escola de samba GRES Inocentes de Belford Roxo, com o enredo "De Guarulhos para o palco da folia, sonhos, irreverência e alegria. Mamonas para sempre!". A escola desfilou pelo grupo de acesso A do carnaval carioca arrancando aplausos do público que acompanhava o desfile. Em 2012, os Mamonas Assassinas foram indicados ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria Melhor Trilha Sonora, pelo documentário Mamonas pra Sempre. No carnaval de 2013, a banda Mamonas Assassinas foi o tema da escola Acadêmicos do Porto Novo Em Abril de 2013, o colunista Flávio Ricco, do portal UOL, informou que o diretor e produtor Cláudio Kahns, responsável pelo documentário “Mamonas Para Sempre”, negociou com a Fox Channels a venda dos direitos para a realização de um filme sobre a banda. Ainda segundo Ricco, os trabalhos começarão logo. 
Fonte:Internet

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