domingo, 30 de março de 2014

Jango e a Revolução de 31 de março de 1964

Nos idos de 1789, em Minas Gerais ocorreu a heróica epopeia dos inconfidentes mineiros. Todos nós estudamos sobre a liberdade tentada por Joaquim Francisco da Silva Xavier e seu suplício. A imagem de sua peregrinação até a forca, nos acompanhou nos bancos escolares. Essa história, porém, foi sonegada, para não dizer censurada, pelo seu ímpeto republicano, durante todo nosso longo período Imperia. Somente em 1889, após a proclamação da República, é que a história reaparece. Os monarquistas do século XIX consideravam Tiradentes e seus companheiros simples bandidos. Já a República fez deles referências de liberdade. A história se repete, de outras formas, em qualquer época, até mesmo no século XXI . Desta vez não é para, simplesmente, omitir fatos, e sim para ampliar seu lado negativo, distorcer fatos que, reflexos de um período especial na evolução do Mundo, determinaram que medidas impopulares tinham de ser tomadas, para que o pior não acontecesse . Estamos falando na vilipendiada Revolução de 31 de Março de 1964. Nos bancos escolares, nos livros didáticos, não se fala no grande crescimento e desenvolvimento ocorrido no período de 21 anos, onde o nosso PIB cresceu com percentuais semelhantes à China de hoje, no asfalto que era desconhecido na metade Sul até os governos militares, nos telefones que não falavam, no atraso geral do Brasil estagnado pelas loucuras de Jânio Quadros e pelo governo confuso de João Goulart. O que as esquerdas midiáticas ressaltam são só mazelas, torturas, execuções etc, esquecendo que o fanatismo ideológico transformou os extremistas em elementos duríssimos, que executaram e torturaram não só os seus oponentes como elementos de suas próprias fileiras. Nas ruas, o que existiam eram discursos. Não que fosse época de eleição, mas o Presidente precisava continuamente se explicar em grandes comícios, onde prometia medidas populistas para agrado de multidões iludidas, tal como hoje na Venezuela do Chavismo. Enquanto isso, as esquerdas comunistas, com dinheiro da União Soviética, filtrado por Cuba, planejavam a tomada de poder na América Latina. "Escuelas" de guerrilha proliferavam em Cuba, com alunos brasileiros, argentinos, uruguaios, colombianos etc. A União Soviética tinha fábricas sucateadas de produtos de 1ª necessidade para seu povo, mas disputava palmo a palmo a caríssima corrida espacial com os EUA, fornecendo armas e apoio a todas as guerrilhas do planeta . Estávamos em plena "Guerra Fria". As potências mundiais não queriam perder aliados para o outro lado. Os Estados Unidos e a URSS, através de seus meios de inteligência, espionavam e acompanhavam a evolução dos países da América Latina . No Brasil, a opinião pública pedia providências. A imprensa, pelos Jornais, revistas e rádios cobrava posicionamento das Forças Armadas para acabar com a anarquia. Havia um clamor nacional para que algo fosse feito. Quem duvidar, pesquise os grandes jornais, as manchetes dos dias que antecederam o Golpe, e logo depois, as manchetes festivas pelo fim do desgoverno e a volta da democracia ao país. Mentem, mesmo sabendo disso, os que dizem que os militares fizeram a Revolução num lance de autoritarismo. Fingem que não lembram do grande apoio popular e político que ela teve. As grandes lideranças políticas, como Carlos Lacerda – governador do Rio de Janeiro, Magalhães Pinto - governador de Minas Gerais, Ademar de Barros – governador de São Paulo e até Ildo Meneguetti – governador do Rio Grande do Sul, somente para citar os mais poderosos, davam apoio e sustentação política ao Golpe . Não houve resistência, nem mesmo do caricato Leonel Brizola, cunhado de Jango. A Revolução foi vitoriosa porque aquele era o momento, único e possível, de desviar nosso país das ameaças do totalitarismo comunista, que estava se preparando, para com Jango ou sem ele, transformar o Brasil numa Cuba gigantesca. Durante os governos militares, as esquerdas derrotadas, sempre negavam que tivessem frequentado as cadeiras da lavagem cerebral, em Cuba. Hoje, todos falam abertamente que lá estiveram, e sempre que podem, vão lá lamber a mão do ditador Fidel Castro, mais de 50 anos de poder absoluto, de partido único e execução de opositores. Sempre que pode, o democrático ex-presidente Lula, sua sucessora e nosso governador do Estado, num gesto de amor à democracia, além do beija-mão, encontram meios de financiar o falido sistema, importando médicos escravos e financiando a construção da única obra cubana dos últimos anos, o Porto de Mariel, com dinheiro de nossos impostos . Logo após, tivemos a felicidade de ver a Presidência da República ocupada por um militar de destaque, sempre entre os primeiros alunos dos Colégios e Academias militares, o que não é fácil. José de Alencar Castelo Branco, um dos cérebros da Revolução, fez um mandato exemplar e não se eternizou como os companheiros esquerdistas, como Fidel, Stalin, Mao-tse-Tung, e outros de tristes lembranças . Sucederam-se os Generais, cumpriram seu mandato com patriotismo, dedicação e correção. Não enriqueceram a si nem a seus familiares. A corrupção, devia existir, mas os corruptos tinham medo, e como não havia ocasião, havia pouco ladrão. Para nosso orgulho, tivemos um bagéense, Emílio Medici, homem de fibra, grande conterrâneo, simples como nós de fronteira, que teve contra si covardes atentados, sequestros de embaixadores, assaltos a bancos e cofres de residências, financiados pelo comunismo internacional. Não esmoreceu, respondeu a altura e para infortúnio dos comunistas, foi vitorioso. Eles não perdoam, são revanchistas. O que não venceram com luta, querem vencer com mentiras. Mas para eles teve um lado bom, estão sendo regiamente pagos pelo nosso dinheiro, graças a "Comissão da Inverdade ", que não poupa os cofres públicos e aquinhoa com polpudas indenizações quem lutou pela implantação de um governo totalitário no país que se diz democrático. Não tem dinheiro para a saúde, segurança, piso dos professores, mas para o governo cubano tem . Felizmente os militares, como sempre o fizeram, acima de simples golpistas, como parte integrante e inseparável do povo, atendendo ao clamor popular, salvaram nosso país dessa triste experiência. Por isso, mesmo sabendo que a Presidente Dilma, a exemplo das monarquias imperiais do passado, não quer que a Revolução seja lembrada e festejada pelos militares e pelo povo simpatizante, se espalha na internet que, para que não haja esquecimento, haverá um foguetório no dia 31 de março, às 20h, em todo o Brasil.

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