segunda-feira, 31 de março de 2014

Moradores de três distritos pertencentes a municípios baianos realizaram manifestações com interdição de rodovias, na manhã desta segunda-feira (31), para reivindicar a emancipação das localidades. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

PROTESTO ITAMARATÍ
Moradores de três distritos pertencentes a municípios baianos realizaram manifestações com interdição de rodovias, na manhã desta segunda-feira (31), para reivindicar a emancipação das localidades. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com o órgão, um dos protestos na BR-101 foi realizado por moradores do distrito de Itamarati, no município de IBIRAPITANGA.
PROTESTO JAGUAQUARA
Segundo a PRF, a mobilização permanecia bloqueando a pista até por volta das 15h. Outros dois protestos ocorreram na BR-116, onde no km-631, moradores de do distrito de Stela Câmara Dubois, em Jaguaquara, interromperam o fluxo de veículos. Já no trecho do km-910, residentes do distrito de Vila do Café, que faz parte da cidade de Encruzilhada, fecharam os dois sentidos da pista. A PRF ressalta que o trecho fechado no km-910 fica nas proximidades da cidade de Cândido Sales.
acidente colisão traseira envolvendo um caminhão e uma carreta
Os trechos do km-631 e km-910 da BR-116 foram liberados por volta das 12h30 e 14h30, respectivamente. Acidente A PRF informou que uma colisão traseira ocorrida na manhã desta segunda-feira, na BR-116, deixou uma pessoa morta. 
COLISÃO ENTRE UM CAMINHÃO E UMA CARRETA
O órgão diz que o acidente foi provocado pela fila de carros que se formou após a realização no protesto na estrada. A ocorrência, diz a polícia rodoviária, foi registrada no km - 908 da rodovia. 

FONTE: G1

domingo, 30 de março de 2014

Jango e a Revolução de 31 de março de 1964

Nos idos de 1789, em Minas Gerais ocorreu a heróica epopeia dos inconfidentes mineiros. Todos nós estudamos sobre a liberdade tentada por Joaquim Francisco da Silva Xavier e seu suplício. A imagem de sua peregrinação até a forca, nos acompanhou nos bancos escolares. Essa história, porém, foi sonegada, para não dizer censurada, pelo seu ímpeto republicano, durante todo nosso longo período Imperia. Somente em 1889, após a proclamação da República, é que a história reaparece. Os monarquistas do século XIX consideravam Tiradentes e seus companheiros simples bandidos. Já a República fez deles referências de liberdade. A história se repete, de outras formas, em qualquer época, até mesmo no século XXI . Desta vez não é para, simplesmente, omitir fatos, e sim para ampliar seu lado negativo, distorcer fatos que, reflexos de um período especial na evolução do Mundo, determinaram que medidas impopulares tinham de ser tomadas, para que o pior não acontecesse . Estamos falando na vilipendiada Revolução de 31 de Março de 1964. Nos bancos escolares, nos livros didáticos, não se fala no grande crescimento e desenvolvimento ocorrido no período de 21 anos, onde o nosso PIB cresceu com percentuais semelhantes à China de hoje, no asfalto que era desconhecido na metade Sul até os governos militares, nos telefones que não falavam, no atraso geral do Brasil estagnado pelas loucuras de Jânio Quadros e pelo governo confuso de João Goulart. O que as esquerdas midiáticas ressaltam são só mazelas, torturas, execuções etc, esquecendo que o fanatismo ideológico transformou os extremistas em elementos duríssimos, que executaram e torturaram não só os seus oponentes como elementos de suas próprias fileiras. Nas ruas, o que existiam eram discursos. Não que fosse época de eleição, mas o Presidente precisava continuamente se explicar em grandes comícios, onde prometia medidas populistas para agrado de multidões iludidas, tal como hoje na Venezuela do Chavismo. Enquanto isso, as esquerdas comunistas, com dinheiro da União Soviética, filtrado por Cuba, planejavam a tomada de poder na América Latina. "Escuelas" de guerrilha proliferavam em Cuba, com alunos brasileiros, argentinos, uruguaios, colombianos etc. A União Soviética tinha fábricas sucateadas de produtos de 1ª necessidade para seu povo, mas disputava palmo a palmo a caríssima corrida espacial com os EUA, fornecendo armas e apoio a todas as guerrilhas do planeta . Estávamos em plena "Guerra Fria". As potências mundiais não queriam perder aliados para o outro lado. Os Estados Unidos e a URSS, através de seus meios de inteligência, espionavam e acompanhavam a evolução dos países da América Latina . No Brasil, a opinião pública pedia providências. A imprensa, pelos Jornais, revistas e rádios cobrava posicionamento das Forças Armadas para acabar com a anarquia. Havia um clamor nacional para que algo fosse feito. Quem duvidar, pesquise os grandes jornais, as manchetes dos dias que antecederam o Golpe, e logo depois, as manchetes festivas pelo fim do desgoverno e a volta da democracia ao país. Mentem, mesmo sabendo disso, os que dizem que os militares fizeram a Revolução num lance de autoritarismo. Fingem que não lembram do grande apoio popular e político que ela teve. As grandes lideranças políticas, como Carlos Lacerda – governador do Rio de Janeiro, Magalhães Pinto - governador de Minas Gerais, Ademar de Barros – governador de São Paulo e até Ildo Meneguetti – governador do Rio Grande do Sul, somente para citar os mais poderosos, davam apoio e sustentação política ao Golpe . Não houve resistência, nem mesmo do caricato Leonel Brizola, cunhado de Jango. A Revolução foi vitoriosa porque aquele era o momento, único e possível, de desviar nosso país das ameaças do totalitarismo comunista, que estava se preparando, para com Jango ou sem ele, transformar o Brasil numa Cuba gigantesca. Durante os governos militares, as esquerdas derrotadas, sempre negavam que tivessem frequentado as cadeiras da lavagem cerebral, em Cuba. Hoje, todos falam abertamente que lá estiveram, e sempre que podem, vão lá lamber a mão do ditador Fidel Castro, mais de 50 anos de poder absoluto, de partido único e execução de opositores. Sempre que pode, o democrático ex-presidente Lula, sua sucessora e nosso governador do Estado, num gesto de amor à democracia, além do beija-mão, encontram meios de financiar o falido sistema, importando médicos escravos e financiando a construção da única obra cubana dos últimos anos, o Porto de Mariel, com dinheiro de nossos impostos . Logo após, tivemos a felicidade de ver a Presidência da República ocupada por um militar de destaque, sempre entre os primeiros alunos dos Colégios e Academias militares, o que não é fácil. José de Alencar Castelo Branco, um dos cérebros da Revolução, fez um mandato exemplar e não se eternizou como os companheiros esquerdistas, como Fidel, Stalin, Mao-tse-Tung, e outros de tristes lembranças . Sucederam-se os Generais, cumpriram seu mandato com patriotismo, dedicação e correção. Não enriqueceram a si nem a seus familiares. A corrupção, devia existir, mas os corruptos tinham medo, e como não havia ocasião, havia pouco ladrão. Para nosso orgulho, tivemos um bagéense, Emílio Medici, homem de fibra, grande conterrâneo, simples como nós de fronteira, que teve contra si covardes atentados, sequestros de embaixadores, assaltos a bancos e cofres de residências, financiados pelo comunismo internacional. Não esmoreceu, respondeu a altura e para infortúnio dos comunistas, foi vitorioso. Eles não perdoam, são revanchistas. O que não venceram com luta, querem vencer com mentiras. Mas para eles teve um lado bom, estão sendo regiamente pagos pelo nosso dinheiro, graças a "Comissão da Inverdade ", que não poupa os cofres públicos e aquinhoa com polpudas indenizações quem lutou pela implantação de um governo totalitário no país que se diz democrático. Não tem dinheiro para a saúde, segurança, piso dos professores, mas para o governo cubano tem . Felizmente os militares, como sempre o fizeram, acima de simples golpistas, como parte integrante e inseparável do povo, atendendo ao clamor popular, salvaram nosso país dessa triste experiência. Por isso, mesmo sabendo que a Presidente Dilma, a exemplo das monarquias imperiais do passado, não quer que a Revolução seja lembrada e festejada pelos militares e pelo povo simpatizante, se espalha na internet que, para que não haja esquecimento, haverá um foguetório no dia 31 de março, às 20h, em todo o Brasil.

sábado, 29 de março de 2014

1964: golpe ou revolução?


Nesta segunda-feira, 31 de março de 2014, o Brasil lembra –mais lembra do que comemora– os 50 anos do movimento que derrubou o governo do presidente João Goulart e instaurou o regime militar de 64. É um período da história que ainda permanecerá por muito tempo cercado de controvérsia, a começar pela definição do que realmente aconteceu no país. Para os militares, em 64 houve uma “Revolução” no Brasil, cujos principais objetivos seriam restaurar a ordem pública, controlar a indisciplina nos quartéis e impedir a tomada do poder pelos comunistas. Por esse ponto de vista, tratou-se, portanto, mais de uma “contrarrevolução” do que de uma “revolução”. Conceito inteiramente diverso pode ser observado atualmente nas redes sociais, na imprensa e nos discursos civis, que em geral definem 1964 como um “golpe militar” que instaurou uma “ditadura” no Brasil. A História, como se sabe, nem sempre é feita de julgamentos isentos e objetivos de fatos e personagens. A maneira como nós olhamos o passado depende de valores, convicções e necessidades do presente, o que se reflete na forma semântica com que batizamos os eventos históricos. Exemplos disso são as datas 1889, 1930 e 1964. Em 1889, tema do meu último livro, o marechal Deodoro da Fonseca derrubou a monarquia à frente de tropas do Exército que sitiaram os ministros do imperador Pedro II dentro do prédio do Ministério da Guerra, no Rio de Janeiro. O Visconde de Ouro Preto, chefe do Gabinete, foi preso e obrigado a renunciar pela força das armas. Na aparência e no conteúdo foi, portanto, um “golpe militar” contra o Império, mas não é assim que passou para a história. Situação idêntica ocorreu em 1930. Em geral, os livros de História se referem ao movimento que derrubou o governo do presidente Washington Luiz como “Revolução de 30”, embora tenha sido um inegável “golpe militar”, tanto quanto o de 1964. Getúlio Vargas era uma liderança civil, mas chegou ao poder por meio de uma genuína quartelada, como se pode conferir na excelente biografia do personagem escrita pelo jornalista cearense Lira Neto, pela Companhia das Letras. Por que, então, nos referimos a 1889 como “Proclamação da República”, a 1930 como “Revolução de 30” e a 1964 como “Golpe Militar”? A rigor, o que houve nas três datas foram autênticos golpes militares, mediante o uso da força para afastar do poder as lideranças civis. Portanto, deveriam merecer definições semelhantes, mas não é o que acontece. Esses eventos poderiam também ser definidos como “golpe civis” nos quais as forças armadas serviram de instrumentos para a tomada do poder por parte de lideranças civis que, na época, não viam outra solução possível nas vias institucionais existentes – como as urnas. Até 1889, por exemplo, os civis republicanos, embora fizessem muito barulho na imprensa, não conseguiam votos suficientes para mudar o regime mediante maioria no parlamento, o que os jogou no colo das lideranças militares e do movimento golpista liderado por Deodoro da Fonseca. Acredito que o motivo principal para essas diferenças semânticas esteja na forma como a História – ou seja, as futuras gerações – sancionam ou deixam de sancionar um determinado evento histórico. Em resumo, 1889 passou para a História como “Proclamação” porque a sociedade assim o quis, tanto quanto 1930 entrou para os livros didáticos como “Revolução” e 1964 como “Golpe” e “Ditadura”. De certa forma, essas nomenclaturas refletem também uma certa evolução política da sociedade brasileira. No passado, intervenções violentas nas instituições e no processo político tendiam a ser aceitas de forma mais natural – como ocorreu em 1889 e 1930. Isso já não aconteceu em 1964, ano em que, embora uma parte da sociedade civil tenha aceito e até instrumentalizado as forças armadas para a tomada do poder, uma outra parte, hoje majoritária, não sancionou a intervenção. No momento em que o Brasil se empenha, pela primeira vez, em consolidar a sua jovem democracia, isso é um bom sinal.

Obama chega a Arábia Saudita para consertar a relação bilateral


“Os papéis estão mudando. A geopolítica da energia global está sofrendo uma metamorfose enorme, como evidenciaram os últimos acontecimentos políticos na região. Washington já não depende do petróleo do Oriente Médio como em anos anteriores”. A descrição foi feita pelo Saudi Gazette há alguns meses, no contexto da visita do presidente Barack Obama à Arábia Saudita. A libertação em relação à submissão ao petróleo da região, graças à revolução energética experimentada pelos Estados Unidos pelas mãos do fracking (técnica de fratura hidráulica), permitiu à Casa Branca reestruturar sua estratégia e redefinir suas prioridades em uma área que, no entanto, não pode ser alvo do privilégio de ficar sem atenção. Obama se reuniu ontem com o rei saudita Abdullah, em circunstâncias muito diferentes das que cercaram o primeiro encontro há cinco anos. Em 2013, pela primeira vez desde 1995, os EUA produziram mais petróleo do que importaram. A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que, em 2015, superará a Arábia Saudita em extração de cru e que, em 2020, será o maior produtor do planeta. Na última década, Washington reduziu de maneira drástica as importações petrolíferas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Para muitos analistas, esse novo cenário energético permitiu aos EUA adotarem na região suas políticas em torno do Irã, da Síria e do Egito sem ter de contemporizar, como antes, com as demandas da Arábia Saudita. “O boom da produção de petróleo ampliou a crença de que agora já podemos ignorar o que ocorre no Oriente Médio, mas isso não é totalmente verdade”, adverte a associação Securing America´s Energy Future (SAFE), dedicada a reduzir a dependência dos EUA do petróleo, e que em janeiro deste ano publicou um relatório sobre os efeitos da autonomia energética do país em sua política exterior e de segurança. A SAFE sustenta que o fato de os EUA continuarem sendo um dos países que mais petróleo consome faz com que sigam sendo vulneráveis aos altos e baixos do mercado e às alterações políticas em países como Irã, Iraque ou a própria Arábia Saudita. O país de Abdullah é o que mais petróleo fornece aos EUA, atrás apenas do Canadá, e é um dos territórios que ainda tem uma importante margem para incrementar sua produção –pode aumentar sua capacidade em até três milhões de barris diários-, tornando-se indispensável para compensar potenciais desabastecimentos no mercado. Até agora, a Arábia Saudita conseguiu incrementar sua produção para manter os preços estáveis, mas a possibilidade de que o Irã possa, em um futuro próximo, reavivar suas exportações, poderia determinar que seu Governo reduzisse o volume de extrações, provocando uma escalada no preço do barril que afetaria, especialmente, o cru norte-americano, cujos preços são dos mais baixos, após os da África (entre 50 e 100 dólares por barril, em relação à média de 82 dólares que Riad precisa para manter seu orçamento e o nível de despesa social no país). A independência energética dos EUA e a redução de suas importações tornou a China no principal importador de petróleo do Oriente Médio, uma presença que a Administração norte-americana, de acordo com a SAFE, não deveria ignorar, tendo em vista a importância que supõe garantir a segurança dos envios de petróleo nessa região. “Podemos mudar a ordem das prioridades, mas não dar as costas para o Oriente Médio", destacam.
Fonte:el pais

O golpe de 11 de abril, segundo Hugo Chávez e Fidel Castro


Agora que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou pela 12ª. vez em menos de um ano a trama de um golpe de Estado para derrubá-lo, o ex-presidente cubano Fidel Castro julgou conveniente publicar a transcrição oficial da conversa telefônica que manteve com Hugo Chávez na manhã de 14 de abril de 2002, pouco depois de as forças militares leais ao Governo derrotarem o golpe de Estado que manteve o presidente venezuelano afastado do poder por 48 horas. Durante a conversa, os dois presidentes se referem à condição proposta por Chávez na noite do golpe, de ser enviado para Cuba, e à insistência por parte dos conjurados em que o presidente renunciasse. Eles também elogiam a atuação do general Isaías Baduel no planejamento do resgate de Chávez. Desde 2009, Baduel está preso na Venezuela sob acusações de corrupção, depois de se declarar opositor. O diálogo ocupa oito páginas, ilustradas com fotos em preto e branco, de uma edição especial do jornal governista Granma publicada nesta sexta-feira, 28 de março, e à venda em toda a ilha ao preço de 20 centavos. “Não desejava ocupar um milímetro das páginas do Granma. Por isso solicitei que se publicasse um tabloide para acompanhar o órgão oficial do nosso partido”, explica Fidel Castro em uma nota ao pé da transcrição, datada às 16h40 (hora de Cuba) desta quinta-feira, 27. O suplemento tem como título “Você é ou não?”, em referência a um verso do poema “Um Canto a Bolívar”, de Pablo Neruda, onde o poeta menciona o Quartel da Montanha, em Madri, onde teve início a sublevação contra a República que desencadeou a Guerra Civil espanhola, em 1936. A partir desses versos, o Governo de Nicolás Maduro rebatizou como Quartel da Montanha o antigo Museu Militar de Caracas onde agora se encontra o panteão de Hugo Chávez, o mesmo lugar a partir de onde ele comandou o frustrado golpe de Estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez em fevereiro de 1992. A conversação entre os então presidentes de Cuba e da Venezuela recria alguns dos episódios do golpe e do contragolpe aos quais Hugo Chávez se referiu em vida repetidas vezes, adicionando em cada oportunidade algum elemento novo ao seu relato. Falam da condição exposta pelo próprio Chávez aos sublevados, de ser enviado a Cuba na noite do golpe, e do contato permanente que Fidel Castro manteve com os familiares de Chávez e com os militares venezuelanos que ainda lhe eram leais. Em uma das passagens, o presidente venezuelano conta a Fidel Castro como os golpistas, vendo-se derrotados, retomaram na tarde de sábado, 13 de abril, a proposta de Chávez de ser enviado ao exílio em Cuba, que havia sido rejeitada na noite da quinta-feira, dia 11. “Sim, não quiseram aceitar naquela noite, né?”, diz Fidel. “Ué, foi o que eu disse”, respondeu Chávez. Durante a conversa, os dois presidentes se referem à condição proposta por Chávez na noite do golpe, de ser enviado para Cuba, e à insistência por parte dos conjurados em que o presidente renunciasse Mais adiante, Chávez volta a tocar no assunto, aludindo à vergonha que lhe causaria chegar a Havana derrotado, e diz a Fidel: “Inclusive, sabe o quê? Eu estava pensando: ‘Poxa! Se eu tiver que chegar a Cuba, com que cara eu chego aí’”. Fidel insiste com ele nessa manhã sobre a necessidade de investigara fundo para onde golpistas pretendiam transferi-lo antes que as forças leais ao Governo retomassem o poder e o levassem de volta ao Palácio de Miraflores. Desde então Chávez sustentou que havia um avião com prefixo norte-americano preparado para tirá-lo do país. “Investigue bem até onde puder, porque havia até a ideia de levar você para os Estados Unidos. Correu esse rumor também”, aconselha Fidel. De vez em quando voltam ao tema da suposta renúncia do presidente venezuelano. “Não, eu não vou renunciar. Vou preso, então”, diz Chávez, relatando o diálogo que mantinha com os golpistas sempre que estes o pressionavam a renunciar. “E passaram o dia todo caluniando e caluniando, e falando em renúncia, renúncia e renúncia. Então, eles edificaram toda a sua estrutura sobre a base da renúncia. E aí foi que se encaminharam para o diabo”, diz Castro. E Chávez lhe responde, depois de uma risada: “Sim, porque começaram a difundir um texto que eu não quis assinar, quando me reuni lá no Forte Tiuna com aqueles generais traidores, que estavam comprados pela oligarquia daqui e outros setores mais”. Em nenhum momento aludem ao anúncio televisionado feito pelo então inspetor-geral das Forças Armadas, Lucas Rincón Romero, na madrugada de 12 de abril, em que disse: “Foi solicitado ao senhor presidente da República a renúncia do seu cargo, a qual aceitou”. Fidel Castro, entretanto, reconhece ter conversado por telefone com o general Lucas Rincón Romero durante a tarde de 13 de abril, assim como com outros comandantes militares que planejavam a restituição de Chávez ao poder: Castro – Sim, eu falei primeiro com (Raúl) Baduel (então comandante dos paraquedistas do Exército) – porque com todos eles quem me colocou em contato foi a María (Gabriela, filha de Chávez). Colocou-me em contato primeiro com o que estava como chefe de Comando, que estava como comandante da Força Armada, o Lucas. Eles são muito inteligentes, dos mais brilhantes amigos, e homens de aprumo, de inteligência. E agora, bom, despontaram como líderes militares e políticos também, com essa ação”, diz Chávez Chávez – Ah, o Lucas, o Lucas! Falou com ele? Castro – Sim. Ela me colocou em contato com ele. Era o período em que você estava na (a ilha de) Orchila, já a essa hora. Isso foi pela tarde (de sábado, 13), na primeira hora da tarde mais ou menos. Tanto Chávez quanto Castro elogiam a atuação do então comandante do Exército, Julio García Montoya, e do comandante da Brigada de Paraquedistas do Exército, Raúl Isaías Baduel, no planejamento da operação militar que restituiu Chávez ao poder 48 horas depois do golpe. “Eles são muito inteligentes, dos mais brilhantes amigos, e homens de aprumo, de inteligência. E agora, bom, despontaram como líderes militares e políticos também, com essa ação”, diz Chávez deles. Em junho de 2006, Hugo Chávez nomeou Baduel como seu ministro da Defesa. Um ano mais tarde, Baduel passou à reserva e também às fileiras da oposição. Em abril de 2009, foi detido e acusado por acusações de corrupção; desde então, está detido na prisão militar de Ramo Verde, onde também foi confinado o dirigente oposicionista Leopoldo López, no último dia em 19 de fevereiro.
Fonte:el pais

quinta-feira, 27 de março de 2014

Escola Municipal Fidelcina Carvalho Santos, faz rodízio de aulas por falta de carteiras em Vitória da Conquista é destaque no Bom dia Brasil, da Rede Globo

Alunos da Escola Municipal Fidelcina Carvalho Santos, localizada no bairro Urbis VI, em Vitória da Conquista, assistem às aulas em esquema de rodízio devido à falta de carteiras escolares na instituição.

Alunos da Escola Municipal Fidelcina Carvalho Santos, localizada no bairro Urbis VI, em Vitória da Conquista, assistem às aulas em esquema de rodízio devido à falta de carteiras escolares na instituição. Segundo relatos dos pais, o problema acontece pelo menos uma vez por semana em cada turma da escola que tem cerca de 900 alunos distribuídos entre a 5ª e 8ª série. Além da falta de carteiras, os alunos também relatam que estão sem livros didáticos, e ainda tiveram que pagar um valor de R$ 25 pela farda, que não foi entregue. Pais e responsáveis dizem estar preocupados com o rendimento escolar das crianças. “Eu não aceito isso. Minha neta precisa estudar, não pode ficar em casa. Na sala dela tem dia que tem aula e tem dia que não, eu nunca vi escola ter rodízio”, reclama dona Elisabeth Souza, avó de um dos alunos.

FONTE; Rede Bahia

quarta-feira, 26 de março de 2014

A Rússia é afastada do G8 depois da anexação da Crimeia


A Rússia não pode continuar pertencendo ao grupo de países mais industrializados do mundo, G8, se continuar violentando a soberania nacional da Ucrânia. Por isso, Moscou não assistirá à próxima reunião do grupo, que passará a se chamar G7 e se reunirá em junho em Bruxelas, e não em Sochi, como estava previsto. O giro europeu do presidente norte-americano, Barack Obama, que começou hoje na Holanda e chegará depois à Bélgica e à Itália, para terminar na Arábia Saudita, deu assim um reviravolta por conta de uma crise mais própria da Guerra Fria. França, Alemanha, Reino Unido, Japão, Canadá e a própria Itália apoiam a firmeza dos EUA. Por enquanto, isso é tudo, porque o G7 só “está preparado para impor umas multas” que não estão especificadas. Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, e José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, apoiaram a decisão de apartar por agora a Rússia. O único que não parece não perceber isso é Putin, o presidente russo. Sergei Lavrov, seu ministro de Relações Exteriores, desdenhou o gesto de seus ainda sócios, qualificando-os de “clube informal sem autênticos membros; o importante é o G20”, disse, em Haia, sede da Cúpula Nuclear, onde todos coincidiram e que se tornou obscura pela crise da Crimeia. “Se nossos sócios ocidentais acham que o modelo do G8 já não presta, não pensamos em nos ater a isso. Não é um problema para nós não ir. Trata-se de colaborar, não de capitalizar uma relação quando é preciso, para depois ignorá-la, em nome de razões de política doméstica”, acrescentou o ministro, quando soube que o afastamento poderia ser definitivo se seu país mantiver o pulso da Crimeia. A acidentada viagem de Obama mostrou as mudanças operadas na diplomacia, mais do que nunca em mãos dos líderes internacionais. O presidente admirou primeiro em Amsterdã “A ronda da noite”, o quadro emblemático de Rembrandt. A seguir, pediu reduzir o arsenal mundial de urânio e plutônio para evitar o terrorismo nuclear. Por fim, passou à alerta: A Rússia deve saber que meu país e a UE estão de acordo em apoiar ao Governo e ao povo da Ucrânia”, disse. Crimeia, perdida talvez para sempre, o objetivo de evitar que a Rússia abra em canal a Ucrânia resultará mais caro para os europeus que para os Estados Unidos. Muito menos dependente do fornecimento russo de energia, Washington busca a fórmula para se auto-abastecer, entre outras coisas, extraindo gás ardósia por meio do polêmico sistema de “fracking”. Para Itália, França e Alemanha, não é tão fácil. Grande parte da energia de uso diário chega da Rússia, e a firmeza de umas possíveis multas que atinjam profundamente o econômico, pode ser malogrado por culpa da má situação financeira europeia. Em plena tensão internacional, o encontro nuclear -que termina nesta terça-feira- favoreceu assim um frenético jogo de encontros bilaterais. Antes de se reunir com o G7, Obama falou com o presidente chinês, Xi Jinping. Aproximar posturas com Pequim, que costuma se alinhar com Moscou, é essencial para Washington. Daí as reveladoras declarações do mandatário norte-americano ao despedir-se de Xi: “Acho que podemos trabalhar juntos no terreno do direito internacional e o respeito da soberania nacional”, disse. Algo enigmático, Xi Jinping afirmou que via “mais espaço para a cooperação entre ambos os países”. Pouco antes, David Cameron, primeiro-ministro britânico, advertia Putin de que “o Governo russo deve mudar de rumo”. Por sua vez, Angela Merkel, chanceler alemã, reforçou que o “G8 já não existe nestes momentos”. Sergei Lavrov aproveitou também para dialogar com o seu par ucraniano, Andriy Deshchitsia. Era a primeira vez que o faziam desde a anexação da Crimeia à Federação Russa, e Deshchitsia chegou com duas petições claras: a retirada do Exército russo e a busca de uma solução pacífica para o conflito. A Assembleia Geral da ONU debaterá na próxima quinta-feira uma resolução apresentada pela Ucrânia denunciando a legitimidade do referendo do último 16 de março. Putin conseguiu a expulsão de um fórum que agora prefere ignorar por ter quebrado o princípio da soberania nacional. O mesmo que sustenta as relações internacionais desde o século XVII. Também, por reviver o trágico fantasma da reunificação étnica na Europa. Ter feito isso com a Ucrânia, uma das antigas repúblicas da União Soviética, prejudica ainda mais a situação. Moscou prometeu respeitar a integridade territorial de sua vizinha, em troca de que lhe entregasse as armas nucleares ali armazenadas durante a Guerra Fria. Na segunda-feira, no entanto, as tropas ucranianas recebiam a ordem de se retirar da Crimeia em uma cena similar à de uma outra era política.

Cuba se abre ao investimento estrangeiro


Cuba aprovará no sábado próximo uma nova Lei para o Investimento Estrangeiro que contempla autorizar a participação de capital forasteiro "em todos os setores", com exceção dos “serviços de saúde e educação e de todas as instituições armadas”. Nesta quarta-feira, a imprensa oficial cubana adiantou alguns detalhes do projeto, que promete a isenção de impostos e “plena proteção e segurança jurídica” e estabelece que as empresas estrangeiras “não poderão ser expropriadas, salvo por motivos de utilidade pública ou interesse social” e que, quando isso ocorra, os proprietários receberão “a devida indenização”. Trata-se de um passo a mais na lenta transformação do modelo econômico socialista que Raúl Castro começou a desenvolver há cinco anos, com a ideia de refutar as minguadas contas da ilha e fazer mais eficiente o funcionamento de o Estado. Com esta lei, Havana busca atrair capital estrangeiro para garantir o acesso de Cuba a novas tecnologias, novos mercados de exportação e novas fontes de financiamento que lhe permitam, no médio prazo, desenvolver de novas fontes de emprego e substituir importações, especialmente no setor dos alimentos; todos estes objetivos fazem parte dos Lineamentos da Política Econômica e Social do Partido e da Revolução aprovados em abril de 2011. A norma, que será debatida no sábado em uma sessão extraordinária da Assembleia Nacional, substituirá à velha Lei 77 vigente desde 1995 e sua aprovação foi uma tarefa pendente desde o fim de 2012. Através do diário oficialista Juventude Rebelde, o Governo cubano explicou que o investimento estrangeiro será autorizado em forma de empresas mistas, contratos de associação econômico internacional ou de empresas de capital totalmente forasteiro. Os contratos de associação econômica internacional, por exemplo, aplicarão para a exploração de recursos naturais não renováveis, para a administração hoteleira, produção ou serviços, a prestação de serviços profissionais, a produção agrícola e a construção. O Governo de Havana estabelecerá que os investimentos estrangeiros “não poderão ser expropriados, salvo motivos de utilidade pública ou interesse social previamente declarados pelo Conselho de Ministros” e que, caso seja necessário, o faria “em concordância com a Constituição e os tratados internacionais subscritos sobre o tema pelo país, e com a devida indenização, estabelecida por mútuo acordo, pagável em moeda livremente convertível, e com um juiz que satisfaça a ambas partes”. A lei também inclui um regime especial de tributação, que exclui os investidores estrangeiros que forem sócios de empresas mistas, ou tomem parte de contratos de associação econômica internacional, de pagar impostos por rendimentos pessoais. As empresas mistas e partes nos contratos de associação econômica também serão eximidas do pagamento de imposto sobre utilidades por um período de oito anos a partir de sua constituição, que poderia ser estendido por decisão do Conselho de Ministros. No entanto, quando se trata da exploração de recursos naturais, renováveis ou não, o Conselho de Ministros terá o poder de aumentar o tipo impositivo sobre utilidades “até 50 por cento”. O regime trabalhista ao que estarão submetidas estas empresas continuará sendo o atual, salvo adequações futuras da norma. Os trabalhadores destas empresas deverão ser cubanos ou estrangeiros com residência permanente na ilha e deverão ser contratados por uma entidade empregadora proposta pelo Ministério do Comércio Exterior e do Investimento Estrangeiro (Mincex) e autorizada pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social. O pagamento da folha de pagamento deverá ser realizado em moeda nacional e por acordo mútuo entre a empresa mista e a entidade empregadora , ambas controladas pelo Estado. Só ficarão excluídos deste regime os membros dos órgãos de direção e administração das empresas mistas.

terça-feira, 25 de março de 2014

Egito condena à morte 529 seguidores da Irmandade Muçulmana


Um tribunal da província de Minia determinou nesta segunda-feira a maior condenação à morte em massa da história moderna do Egito. Um total de 529 pessoas foram sentenciadas por participar dos distúrbios que deixaram um coronel de polícia morto em meados de agosto do ano passado. O incidente aconteceu durante as horas posteriores ao brutal despejo policial do acampamento islamista de Rabaa al-Adawiya, em que morreram centenas de pessoas. Como vingança, os seguidores do ex-presidente Morsi, um dos líderes da Irmandade Muçulmana, atacaram diversas delegacias de polícia e igrejas situadas em suas regiões, entre eles a província de Minia. O corte, presidida pelo juiz Said Yusef Jamís, absolveu 16 pessoas das acusações de assassinato de um oficial da polícial, tentativa de assassinato de outros dois, e de assalto à delegacia da localidade de Matay, na província de Minia. Todos eles eram considerados simpatizantes da Irmandade, o movimento islamista que perdeu o poder no último dia 3 de julho depois da intervenção do Exército. Mais de 400 dos processados foram julgados à revelia em um julgamento muito controverso por sua falta de garantias jurídicas, além da severa sentença. Para começar, o processo constou de uma só sessão antes da leitura da sentença, à qual vários dos advogados da defesa não tiveram acesso, segundo Tarek Fauda, vice-presidente do colégio de advogados da província de Minia. Além disso, o juiz não permitiu que os defensores apresentassem seus argumentos. “Quando o julgamento começou no sábado, e era só uma sessão processual, o juiz não escutou nenhum dos advogados ou testemunhas. E nem chamou os acusados. Estamos diante de um grupo de jagunços, não de um judiciário”, declarou à agência Reuters Walid, familiar de um dos processados. “É difícil acreditar que esta sentença será aplicada. É quase certeza que será anulada. Mas é muito preocupante o fato de que ela tenha sido emitida”, escreveu em sua conta de Twitter o analista H. A. Heller. Os condenados podem recorrer diante de uma corte de apelação. Além disso, segundo a lei egípcia, toda pena de morte firme deve contar com a aprovação do muftí da República, uma autoridade religiosa, antes de ser executada. A dura sentença faz parte de uma intensa campanha de repressão contra a Irmandade Muçulmana iniciada após o golpe de Estado do último verão. Seus meios de comunicação foram fechados e quase todos os seus líderes, incluído seu Guia Supremo, Mohamed Badie, encontram-se presos e estão sendo julgados por graves acusações. No final de dezembro, o Governo declarou como “organização terrorista” o histórico movimento islamista, cujas periódicas manifestações são dispersadas de forma violenta. A polêmica condenação coincidiu com a retomada do julgamento de vinte jornalistas acusados de pertencer ou colaborar com grupos armados por seus supostos vínculos com a Irmandade. Enquanto a promotoria assegura que todos eles trabalham para a rede Al Jazeera, a emissora qatariana sustenta que só nove deles são seus empregados. Entre os processados, estão quatro repórteres estrangeiros, dos quais só um, o australiano Peter Greste, se encontra preso no Egito. Outro jornalista da Al Jazeera, Abdulá Shami, já está há mais de 60 dias em greve de fome em protesto por levar mais de oito meses atrás das grades sem ter sido processado. Por outro lado, espera-se que durante os próximos dias a Junta Eleitoral Suprema estabeleça a data das eleições presidenciais. Segundo o roteiro aprovado depois da tomada militar, as eleições deviam ter sido celebradas antes de meados de abril, mas discrepâncias com a lei eleitoral causaram o adiamento da data. O grande favorito é o ministro da Defensa e homem forte do regime, Abdel Fattah ao Sissi, que ainda não realizou o anúncio oficial de sua candidatura apesar de numerosos vazamentos neste sentido durante os últimos três meses.

segunda-feira, 24 de março de 2014

A OTAN alerta para a possibilidade de uma nova invasão russa


O Ocidente não confia que a ânsia expansionista da Rússia acabe na Crimeia. Esses temores, expressos privadamente nos últimos dias, começam a ser verbalizados em público. A OTAN ressuscitou ontem uma linguagem própria da guerra fria para alertar que as tropas russas dispersas na fronteira Leste da Ucrânia são suficientes para invadir Transnistria, a região rusófila que se auto-proclamou independente da Moldávia há mais de 20 anos. “Agora está claro que a Rússia atua bem mais como um adversário que como um sócio”, assegurou ontem o máximo responsável militar para a Europa, Philip Breedlove. A anexação da Crimeia por parte de Moscou despertou os temores da Aliança Atlântica, cada vez mais ativa nesta crise. O alto comando da organização advertiu sobre as consequências do recente exercício militar que a Rússia começou na fronteira com a Ucrânia. “A força que está no Leste da fronteira ucraniana é muito, muito grande e está muito, muito preparada”, enfatizou em um ato organizado em Bruxelas pelo think tank The German Marshall Fund, segundo as agências de notícias. Breedlove reforçou sua preocupação ao assegurar que essa força é “absolutamente suficiente para entrar em Transnistria se essa decisão fosse tomada”, algo que considerou “muito preocupante”. Essa nova situação cria a obrigação de se preparar, segundo este comandante supremo. “Não se pode defender contra isso caso não se esteja ali para se defender. De modo que acho que temos que pensar em nossos aliados, a posição de nossas forças na aliança e a disposição dessas forças, para que possamos estar aí para nos defender se for necessário, especialmente nos bálticos e outras regiões”, ressaltou Breedlove na declaração mais atrevida já feita até agora pela OTAN durante a crise de Crimea. Embora a Ucrânia não faça parte da organização, a demanda de proteção feita por vários de seus membros (Polônia e os bálticos) há alguns dias levou a Aliança Atlântica a reforçar a vigilância na área. Agora, este alto representante adverte que, aos olhos da Rússia, a região moldava da Transnistria pode ser “o próximo local onde a população que fala russo pode requerer ser incorporado [à Federação Russa]”. As advertências sobre o risco nesta região adquirem mais relevância depois dos sinais de aproximação enviados à Moldávia e Georgia pelas vinte e oito nações da União Europeia na semana passada em Bruxelas. As conclusões da reunião dos chefes de Estado e de Governo mostravam a vontade da UE de assinar um acordo de associação com os dois países antes de junho deste ano. Um passo que lembra muito o pacto que tentou ser assinado com a Ucrânia, cuja negativa no último momento originou os protestos que acabaram com o regime. Várias fontes comunitárias negam que esta referência suponha uma provocação e sublinham que o presidente russo, Vladimir Putin, já conhece as intenções da UE, mas esse argumento não supôs nenhuma garantia na crise ucraniana. O ministro alemão de Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, expressou ontem também sua inquietação pelo movimento de fronteiras na Europa e sua capacidade para “abrir a caixa de Pandora”. A Rússia, em todo caso, nega que os temores comunitários tenham fundamento. O vice-ministro de Defesa russo, Anatoli Antonov, assegurou ontem que seu país cumpre com os limites estabelecidos para o número de tropas que pode dispersar na fronteira com a Ucrânia. “Não temos nada para ocultar ali”, assegurou.
Fonte:El Pais

Satélites da França também detectam possíveis restos do avião


Décimo sexto dia, esforço redobrado e um raio de luz nas tarefas de localização dos restos do Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines desaparecido na madrugada do 8 de março com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo. O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, assegurou neste domingo que existe uma “esperança crescente” de que se tenham atingido êxito na busca da aeronave, depois que imagens de satélite chinesas, publicadas neste sábado, revelem a existência de um objeto de 22,5 metros por 13 metros flutuando no mar a cerca de 120 quilômetros do ponto onde, no domingo passado, outro satélite havia localizado dois objetos que os especialistas consideram que poderiam ser do avião. A fotografia do satélite chinês foi tirada na terça-feira. A estes achados somam-se novas imagens captadas por satélites franceses que, segundo o Governo da Malásia anunciou neste domingo, poderiam corresponder ao avião. O Ministério do Transporte da Malásia informou na manhã deste domingo que recebera novas imagens feitas pelas autoridades francesas que mostram possíveis objetos "nas proximidades do corredor sul", disse em um comunicado. A Malásia reportou imediatamente estas imagens ao centro de coordenação de resgate australiano mas não deu nenhum detalhe da posição ou do tamanho dos possíveis restos. Os objetos detectados primeiro pela Austrália e depois pela China não foram encontrados, por enquanto, pela crescente frota de aviões e barcos que trabalha ou se dirige a esta zona remota do Índico sul, situada a mais de 2.000 quilômetros ao sudoeste da cidade australiana de Perth. Os trabalhos de busca dos possíveis restos, incluído pequenos objetos e um pallet de madeira –com fitas ou correias de diferentes cores- vistas ontem por um avião, seguiram neste domingo, focados em duas áreas com uma superfície conjunta de 59.000 quilômetros quadrados, segundo informou a Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA) em um comunicado. As duas zonas foram definidas mediante simulações informáticas das correntes. As condições meteorológicas são hoje piores que as do sábado, com nevoeiro e nuvens baixas, o que dificulta o rastreio feito a partir dos aviões, que se realiza principalmente de forma visual. “Novas imagens de satélite chinesas parecem sugerir a existência ao menos de um grande objeto ali, congruente com o objeto que descobriram imagens de satélite anteriores”, afirmou Abbott hoje em Papua-Nova Guiné, onde está fazendo uma visita, informou a Reuters. “Obviamente, temos agora um número muito crível de pistas e há uma esperança crescente -nada mais que esperança- de que talvez estejamos no caminho para descobrir o que ocorreu”. Não se sabe se os objetos que aparecem nas borradas fotografias reveladas pela Austrália e China são os mesmos, mas a imagem chinesa mostra também o que parece ser um grupo de restos menores. Dos dois elementos detectados pela Austrália, o maior mede cerca de 24 metros de comprimento, e o outro, cerca de cinco metros. A asa de um Boeing 777-200ER tem cerca de 27 metros de comprimento por 14 metros de largura em sua base, enquanto a fuselagem mede 63,7 metros de comprimento por 6,2 metros de largura. Alguns especialistas acham que uma asa pode flutuar durante semanas se seus tanques de combustível estiverem vazios e não se encherem de água, mas outros asseguram que quando um avião se rompe em pedaços, normalmente só ficam flutuando na superfície do mar objetos bem menores como assentos e a bagagem dos passageiros. Se no sábado foram seis os aviões que pairaram sobre a superfície do oceano, neste domingo foram oito, segundo informou AMSA: três P3 Orion, um P8 Poseidon das forças navais norte-americanas, e quatro reatores civis (dois Bombardier Global Express, um Gulfstream 5 e um Airbus 319). O número crescente de aviões civis se deve ao seu maior alcance, já que, dada a distância que as duas áreas de maior foco estão da costa australiana, os Orion só têm um tempo efetivo de busca de duas horas, enquanto o dos reatores comerciais superam as cinco horas. Além disso, têm mais janelas, o que favorece os trabalhos de rastreio, que se realizam principalmente de forma visual. Dois aviões militares chineses Ilyushin IL-76 chegaram ontem à Austrália, e se vão se juntar à busca a partir da segunda-feira. Dos 227 passageiros que viajavam no voo MH370, 153 são chineses. O Japão e a Índia também vão enviar aviões, sendo que o governo japonês vai mandar dois modelos P3 Orion. Um navio da armada australiana –o HMAS Success, que seria capaz de recuperar qualquer tipo de resto do avião- já está no local, enquanto dois mercantes que colaboravam na busca foram liberados do trabalho. Uma pequena frota de barcos chineses, incluindo navios de guerra, também está à caminho. A previsão é que cheguem nos próximos dias. “Logicamente, quanto mais aviões e mais barcos tenhamos, mais confiantes ficamos em recuperar qualquer objeto que esteja ali”, disse Abbott. A participação de recursos procedentes de diferentes países complica, no entanto, as tarefas de coordenação nesta área da Austrália. O primeiro dos dois aviões enviados pela China a Perth aterrissou no sábado em um aeroporto equivocado. O voo MH370 desapareceu dos radares civis menos de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim quando voava a mais de 10.000 metros de altitude sobre o mar do Sul da China. Os pesquisadores acham que alguém a bordo desligou os sistemas de comunicação. Os radares militares registraram sinais que indicam que a aeronave deu média volta, virou para o oeste, voltou a cruzar a península da Malásia e sobrevoou o estreito de Malaca, aparentemente sob os comandos de um piloto qualificado. Isto levou a pensar que o avião sofreu uma sabotagem ou foi sequestrado, embora não uma falha mecânica não tenha sido descartada. Os dois principais suspeitos são o piloto, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e o copiloto, Fariq Abdul Hamid, de 27 anos, embora, por enquanto, não há provas de seu possível envolvimento. Também estão sendo pesquisados o resto da tripulação e o bilhete da passagem, e estão analisando a possibilidade que algum fato estranho tenha sido produzido, que incapacitaria a tripulação, e o avião voasse de forma automática durante horas até ficar sem combustível e caísse. As perguntas não poderão ser esclarecidas até que a caixa-preta seja localizada, onde estão conservados os registros das conversas dos pilotos e outros dados do Boeing 777. Sua bateria só tem carga para emitir sinais eletrônicos de localização por 30 dias; restam 14 dias até que teoricamente se esgotem. A área onde foram identificados os dois objetos pelas autoridades australianas sofre fortes correntes e o mar tem uma profundidade que varia entre 1.150 e 7.000 metros.

O avião desaparecido caiu no oceano Índico


As autoridades da Malásia concluíram que o avião MH370, desaparecido há mais de duas semanas, finalizou seu trajeto em um local remoto do oceano Índico, a oeste da Austrália. As notícias puseram fim a qualquer esperança das famílias de encontrar sobreviventes. O primeiro-ministro malasiano, Najib Razak, explicou em uma breve coletiva de imprensa em Kuala Lumpur que a informação dos satélites indicam que o avião utilizou “o corredor do sul”. “Concluímos que a última posição do avião foi no meio do oceano Índico. É um local afastado de qualquer pista de aterrissagem”, acrescentou Najib. As famílias dos passageiros do avião desaparecido foram informadas da descoberta pouco antes do comparecimento do primeiro-ministro. Pouco antes, a Malaysia Airlines publicou um comunicado no qual assume a morte de todos os passageiros do avião: "Lamentamos profundamente ter que assumir sem dúvidas que o avião caiu e que nenhum dos que estavam a bordo sobreviveu e que devemos aceitar que todas as evidências indicam que o avião caiu ao sul do oceano Índico". As autoridades australianas haviam informado nesta manhã que sua força aérea havia localizado dois objetos que poderiam pertencer ao avião na madrugada de 8 de março com 239 passageiros a bordo quando voava de Kuala Lumpur a Pequim. A Autoridade de Segurança Marítima Australiana (AMSA, em suas siglas inglesas) informou que os objetos foram avistados 2.500 quilômetros a oeste da cidade de Perth às 14h45 (hora local). Trata-se de um objeto retangular laranja e outro redondo de cor verde ou cinza, segundo informe da AMSA, que não deu detalhes sobre o tamanho. "Toda a tripulação do HMS Success" da Marinha australiana, acrescenta a AMSA no Twitter, está buscando os possíveis restos do MH370 de seu barco, uma vez que os 10 aviões destinados ao rastreamento abandonaram a área às oito da tarde (hora local). Esses objetos não são os mesmos que foram avistados nesta manhã por um avião chinês, encontrados dentro da área de busca, mas o P8 Poseidón da Marina dos EUA que tentou localizá-los não encontrou nada. De um dos dois aviões militares enviados pela China (que tem a 153 de seus nacionais desaparecidos com o B-777), um Ilyushin 76, se viram “dois objetos relativamente grandes flutuando no mar junto de muitos outros artigos brancos menores espalhados a seu ao redor em um raio de vários quilômetros”, segundo informou a agência oficial chinesa Xinhua. O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, informou ao Parlamento e às autoridades da Malásia que o "HMAS Success está na área tentando localizar e recuperar esses objetos". O ministro dos Transportes malasiano, Hishammuddin Hussein, foi além e disse em uma conferência de imprensa que o navio australiano "possivelmente recuperará os objetos em poucas horas ou amanhã pela manhã no máximo". A tripulação enviou as coordenadas do local – 95.1113 graus de longitude leste e 42.5453 de latitude sul – ao centro de comando na Austrália para que sejam mobilizados outros aviões para fazer um pente fino na região, já que a aeronave chinesa voava de volta para a Austrália, de onde havia decolado de manhã. Os pilotos também comunicaram a localização ao navio quebra-gelo chinês Xuelong, que, como outras embarcações, se dirige a esta área remota do Índico na qual se acredita que o avião desaparecido pode ter caído.

Após nova internação no Rio, Renato Aragão tem quadro clínico estável


Depois de sofrer infarto, humorista voltou a ser internado com infecção. Boletim médico indica que ele apresenta boa recuperação.

O humorista Renato Aragão segue internado no Hospital Barra d’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. De acordo com boletim médico divulgado no começo da noite deste domingo (23), ele passou bem durante a noite e não apresentou qualquer alteração significativa no seu quadro clínico e cardiológico. Sua condição é considerada estável. saiba mais Renato Aragão deixa hospital no Rio, quatro dias após sofrer um infarto Renato Aragão teve infarto e segue internado Rio, diz hospital Renato Aragão já brinca no hospital e diz querer mais viver 'mais 70 anos' Renato Aragão agradece apoio e diz que está doido para jogar futebol Renato Aragão já brinca no hospital e diz querer mais viver 'mais 70 anos' Renato Aragão, foi hospitalizado neste sábado (22) para investigar a origem de uma febre que se manifestou durante a madrugada. De acordo com o hospital, um exame de sangue constatou que ele está com infecção urinária. No início desta semana, Renato Aragão já tinha passado três dias internados devido a um infarto. Segundo a mulher do humorista, Lílian Aragão, Renato também fez exames no coração. Os resultados foram bons, segundo ela. A previsão é de que ele permaneça internado, tomando antibióticos, até segunda-feira (24). 'Não me leve agora' Durante a primeira internação, Renato Aragão agradeceu, na terça-feira (18), o carinho e a preocupação dos brasileiros com o estado de saúde dele. No Rio, ele recebeu a repórter Lília Teles no hospital em que se recuperava de um infarto. Ele contou como foi o infarto e revelou ter sentifo medo da morte. “Eu estava na festa da minha filha, que foi sexta-feira (14), fiquei feliz da vida, estava alegre. Acabou a festa, fui para casa, dormi tranquilo. No dia seguinte, tomei café, quando foi umas nove horas da manhã, veio uma dor enorme no peito, parecia que tinha um caminhão de mudança aqui em cima. Uma dor indescritível, insuportável, nunca tinha sentido isso. Eu gritava. Mas já tinha uma equipe médica aqui me esperando, aí eu não sei o que aconteceu comigo, já me doparam, ali mesmo fizeram o tratamento, colocaram um stent”, lembrou o humorista. Renato Aragão passou por uma cirurgia para desobstruir uma artéria do coração. A recuperação dele foi considerada excelente pelos médicos. O eterno Didi, que alegra o Brasil há mais de 50 anos, se emocionou ao lembra do risco da morte. “Quando eu vinha para cá, a dor era tão grande, eu falava: ‘meu Deus, não me leva agora, que não está na hora. Tem muita coisa para fazer, tem dois seriados para fazer’”, revelou.
Fonte:G1

"Didi morreu", falsa notícia invade redes sociais.


Na manhã deste domingo, dia 23 de março, realmente ficamos surpresos ao ver a quantidade de pessoas buscando informações sobre o velório e enterro do humorista Renato Aragão. É que circula na internet, em alguns sites e redes sociais, a informação que Didi morreu, mas essa notícia triste não passa de uma "brincadeira maldosa". Para esclarecimento, o humorista Antônio Renato Aragão, de 79 anos, sofreu, no último sábado (15), um infarto agudo do miocárdio. Ele passou por uma cirurgia para desobstruir uma artéria do coração, mas sua recuperação foi considerada excelente pelos médicos. Ontem à tarde, dia 22 de março, Didi deu entrada no Hospital Barra d’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para investigar a origem de uma febre que se manifestou durante a madrugada, conforme mostrou o RJTV. Didi fez um exame de sangue que constatou que ele está com infecção urinária. Ele deve permanecer internado, tomando antibióticos, até segunda-feira (24). A assessoria do hospital informou que Renato tem quadro clínico e cardiológico estável. Portanto, Didi não morreu e ainda vai dar muitas alegrias para seus fãs e admiradores. O humorista possui várias frases que são suas marcas registradas. E o que diria Didi sobre esses rumores que circulam na net: "Vou fingir que nem ouvi!".  Renato Aragão, mais conhecido como Didi Mocó, e seus três companheiros Dedé, Mussum e Zacarias e um grande elenco coadjuvante, contagiaram gerações com o famoso programa "Os Trapalhões". O humorístico televisivo da Rede Globo foi criado desde 1977. Houve também uma grande sequência de filmes do quarteto liderado por Renato Aragão.

sábado, 22 de março de 2014

Petrobras demite diretor da BR Distribuidora envolvido em compra de refinaria em Pasadena


SÃO PAULO, 21 Mar (Reuters) - O Conselho de Administração da Petrobras Distribuidora, subsidiária da Petrobras, demitiu nesta sexta-feira o diretor financeiro da subsidiária, Nestor Cerveró, envolvido na polêmica aquisição de uma refinaria no Texas, em 2006, informou a empresa em comunicado nesta sexta-feira. Cerveró ocupava a diretoria internacional da Petrobras quando a compra da refinaria em Pasadena, no Texas, foi aprovada. A compra da refinaria, alvo de suspeitas de superfaturamente e que está sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, teve o aval da presidente Dilma Rousseff, que à época era ministra-chefe da Casa Civil do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e presidia o Conselho de Administração da Petrobras. Em nota nesta semana, Dilma disse que a aprovação do negócio pela estatal se deu baseada em documento "técnica e juridicamente falho" elaborado por Cerveró quando diretor da área internacional da empresa. A Petrobras adquiriu 50 por cento da refinaria em 2006 por 360 milhões de dólares. Mas em seguida amargou uma batalha judicial com o parceiro no projeto, a Astra, que possuía os 50 por cento restante, e acabou sendo obrigada a desembolsar em 2012 mais 820 milhões de dólares para ficar com a totalidade da empresa. Investigações do TCU apontaram que a refinaria tinha sido vendida no ano anterior, em 2005, por menos de 50 milhões de dólares, ante um total desembolsado pela estatal brasileira de 1,2 bilhão de dólares ao longo dos últimos anos. Segundo nota da Presidência da República, o resumo executivo preparado pelo diretor Cerveró omitiu cláusulas do contrato que "se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho". O imbróglio envolvendo a compra da refinaria nos Estados Unidos fez com que a oposição passasse a tentar articular a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a estatal, apostando na ajuda de dissidentes. Deputados insatisfeitos com o governo federal já impuseram uma derrota ao governo ao aprovar a criação de uma comissão de parlamentares para ir à Holanda investigar denúncias de que a empresa holandesa SBM Offshore pagou propina a funcionários da estatal. A abertura de uma CPI para investigar a Petrobras, que tem sofrido com um alto endividamento e com a recusa do governo em permitir o reajuste dos combustíveis, pode gerar embaraços à presidente Dilma, que tenta a reeleição neste ano. Na nota desta sexta, a Petrobras Distribuidora informou que o presidente da empresa, José Lima de Andrade Neto, acumulará interinamente as atividades da diretoria financeira. (Por Eduardo Simões)

terça-feira, 18 de março de 2014

VIGILÂNCIA SANITÁRIA APREENDE PRODUTOS ESTRAGADOS NA FEIRA E SUPERMERCADOS DE ENCRUZILHADA.

  REPORTAGEM: GAZETA DE INHOBIM  FOTOS: DAIANE SILVA

VIGILÂNCIA SANITÁRIA APREENDE PRODUTOS ESTRAGADOS NA FEIRA E SUPERMERCADOS DE ENCRUZILHADA.


http://www.adab.ba.gov.br/



Durante operação de rotina, fiscais da Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, ADAB e 20ª DIRES de Vitória da Conquista apreenderam, neste Sábado dia 15, na Feira de Encruzilhada, que fica localizada na Praça Pedro Ferraz, cerca de mais ou menos 1000 quilos de produtos estragados. A maioria estava sem data de validade e exposta ao ar livre, dentre os produtos apreendidos Carnes, Queijos, Requeijão, Leite a granel.
Entre os produtos que colocavam em risco à Saúde do consumidor foram encontradas tortas congeladas, cujo prazo original de validade não tinham sido mencionados, em virtude  de falta etiquetas sobrepostas. “Nesse caso, será aberto um processo administrativo e aplicada multa como determina a legislação sanitária federal”, afirma a coordenadora da Vigilância Sanitária, Zélia Carvalho.
Segundo a coordenadora, foi encontrada uma situação preocupante, principalmente quanto à fraude na falta de colocação de etiquetas sobrepostas aos produtos para verificação do Prazo de  validade. Na padaria e no setor de congelados dos Supermercados foram apreendidas ainda vários produtos sem congelamento como Leite à Granel, frangos congelados, gema de ovo pasteurizado, biscoitos, mistura para confecção de bolo e vários outros tipos de Produtos com prazo de Vencimento expirados. No setor de produtos perecíveis foi encontrado manteiga estragada sem rótulos.

FONTE: VIGILÂNCIA SANITÁRIA.


segunda-feira, 17 de março de 2014

Governador Jaques Wagner entrega trecho recuperado da BA 634 no município de Ribeirão do Largo.




 BA 634 no Município de Ribeirão do Largo.
                  




Os moradores do município de Ribeirão do Largo, no sudoeste da Bahia, foram beneficiados com a recuperação da BA-634, trecho de 20 quilômetros entre a localidade de Tomba e Ribeirão do Largo. O evento de inauguração neste sábado (15) contou com a presença do governador Jaques Wagner. A estrada era de barro e foi totalmente recuperada, com investimento de R$ 11 milhões, facilitando o tráfego e o escoamento da produção do local, baseada na pecuária, agricultura e mineração. A obra beneficia cerca de 69,5 mil moradores dos municípios de Ribeirão do Largo, Itambé, Itapetinga e Encruzilhada. “O trabalho de recuperação e construção de estradas na Bahia é considerado o maior do Brasil e da história do estado. Este é mais um trecho que estamos entregando para dar mais qualidade de vida à população de Ribeirão do Largo e mais desenvolvimento econômico ao município”, comentou o governador.
PREFEITO VALDOMIRO DE RIBEIRÃO DO LARGO - BAHIA.


O GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA INAUGURA NO DIA 15 DE MARÇO DE 2014 ESTRADA TOMBA A RIBEIRÃO DO LARGO - BAHIA.

domingo, 16 de março de 2014

93% dos crimeios votam se unir à Rússia, segundo pesquisa de boca de urna


Cerca de 15.000 pessoas concentraram-se na praça de Lênin, na capital crimea, Simferópol, para celebrar o resultado do referendo de autodeterminação da Crimeia, no qual, segundo pesquisas de boca de urna, 93% dos eleitores apoiaram a adesão à Federação Russa. A Crimeia solicitará nesta segunda-feira sua incorporação oficial à Federação Russa, segundo o primeiro-ministro da república autônoma ucraniana, Serguéi Axiónov. Os participantes na concentração têm ondulam bandeiras russas e da Crimeia —que compartilham as mesmas cores— enquanto assistem a um show na espera do anúncio dos primeiros resultados oficiais. Enquanto o presidente da Comissão Eleitoral da Crimeia, Mijail Malishev, destacou que não há nenhuma irregularidade que influa de maneira determinante no resultado do referendo. "Não se apresentaram denúncias nos centros de votação. Nestes momentos, os colégios começaram já a contar. Esperaremos os resultados", disse Malishev. Kiev acusa a Moscou de ter 22.000 soldados na Crimeia e de estar montando uma base ao leste da península A participação na cidade de Sebastopol, que tem seu próprio colégio eleitoral, atingiu 85%, segundo o presidente da Comissão Eleitoral de Sebastopol, Valeri Medvedev, depois do fechamento das urnas, às 20h (15h no horário de Brasília). Um total de 1.534.815 pessoas foram convocadas ao referendo, segundo uma pesquisa das autoridades da Crimeia. Os eleitores podiam eleger entre apoiar a anexação à Rússia e apoiar a restauração da Constituição ucraniana de 1992, que dizia que região da Crimeia desfrutava de um status de autonomia dentro de Ucrânia.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mis alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo I Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo II Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Artigo III Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo IV Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo V Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo VI Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo VII Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo VIII Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Artigo IX Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo X Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Artigo XII Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo XIII 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo XIV 1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo XV 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo XVI 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo XIX Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo XX 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo XXI 1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. Artigo XXII Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. Artigo XXIII 1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses. Artigo XXIV Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas. Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. Artigo XXVI 1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. Artigo XXVII 1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios. 2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados. Artigo XXIV 1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. 2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. 3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo XXX Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. Volta para página anterior