CAIRO, 8 Fev (Reuters) - O exército egípcio disse neste sábado que matou 16 islamistas no Sinai, e um novo grupo afirmou que realizou um ataque a bomba contra a polícia no Cairo, destacando o escopo da violência militante desde que o Exército tirou Mohamed Mursi do poder.
O Exército informou que sua aeronave atingiu islamistas radicais perto da fronteira do Sinai com a Faixa de Gaza na sexta-feira à tarde. Um comunicado os descreveu como pertencentes à Irmandade Muçulmana, que nega as acusações do governo de que tenha se voltado para a violência.
O Exército tem tentado tomar o controle do Sinai do norte dos islamistas armados, que voltaram seu foco de Israel para o governo desde que Mursi, membro da Irmandade, foi deposto em julho após protestos contra seu comando.
O Estado declarou a Irmandade como um grupo terrorista. A Irmandade diz que está comprometida com ativismo pacífico.
O Exército disse no sábado que uma bomba em uma estrada que tinha como alvo militares havia sido neutralizada no Sinai.
Embora muitos dos ataques contra as forças de segurança foquem o Sinai, bombas e tiroteios tornaram-se mais regulares e letais no Vale do Nilo e no Delta.
Um comunicado divulgado pelo novo grupo militante --Ajnad Misr, ou Soldados do Egito-- assumiu a responsabilidade por duas bombas no Cairo na sexta-feira que tinham como objetivo a polícia egípcia e prometeu realizar mais ataques contra as forças de segurança.
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